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1. |
Caos Renomeado
04:41
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Quiseram nos calar
Mas olha nós aqui de novo
E se nego chorar?
É que o baguio ficou louco
E se os homi chegar
E o oxigênio ficar pouco?
Nós não vamo arregar
Vamo encarar!
Isso aqui é a nossa realidade
Mas a mídia é que dita a merda da verdade
Eu quero ver quando o chicote estralar
Eu quero ver se vai ter mic e câmera
Mostrar a verdade para um povo que não sabe ver
Mas se pá vira novela para o povo entender
Então me diz, quem é o palhaço que vai rir a toa?
Quem? Quem? Quem? Quem?
Então me diz, quem são as marionetes dessa porra?
Somos eu e você, ou o palhaço da TV?
Me diz ae, quem ganha mais dinheiro nessa porra?
Quem? Quem? Quem? Quem?
Me diz ae, quem paga a merda inteira dessa porra?
Somos eu e você, ou o palhaço da TV?
A verdade é nua e crua mas ninguém vê
E o ibope só aumenta quando a merda já ta na TV
E quem edita? Quem inventa as verdades que o povo não vê?
E quem são eles? Quem representam?
Somos todos escravos do que?
Minha mente está seca e ela pede
Por uma gota de algo que a liberte
Do caos renomeado
É tanta fita que acontece que ficamos chocados
Nascemos presos mas ninguém vê
Como animais presos a TV
Então me diz, quem é o palhaço que vai rir a toa?
Quem? Quem? Quem? Quem?
Então me diz, quem são as marionetes dessa porra?
Somos eu e você, ou o palhaço da TV?
Me diz ae, quem ganha mais dinheiro nessa porra?
Quem? Quem? Quem? Quem?
Me diz ae, quem paga a merda inteira dessa porra?
Somos eu e você, ou o palhaço da TV?
A verdade é nua e crua mas ninguém vê
E o ibope só aumenta quando a merda já ta na TV
E quem edita? Quem inventa as verdades que o povo não vê?
E quem são eles? Quem representam?
Somos todos escravos do que?
Minha mente está seca e ela pede
Por um gota de algo que a liberte
Do caos renomeado
Minha mente está cheia e ela queima
E procura algo que a liberte
Do caos renomeado
É tanta fita que acontece que ficamos chocados
Minha mente está seca e ela pede
Por um gota de algo que a liberte
Do caos renomeado
É tanta fita que acontece que ficamos chocados
Nascemos presos mas ninguém vê
Como animais presos a TV
Minha mente está cheia e ela queima
E procura algo que a liberte
Do caos renomeado
Minha mente está seca e ela pede
Por um gota de algo que a liberte
Do caos renomeado
É tanta fita que acontece que ficamos chocados
Nascemos presos mas ninguém vê
Como animais presos a TV
Presos a TV
Presos a TV
Como animais presos a TV
Presos a TV
Presos a TV
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2. |
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Não precisa olhar com ódio tudo o que vê
Precisa de humildade para aprender
E curar as suas feridas
Das quedas e lições esquecidas
Quem cai em vão
Só precisa ser ligeiro pra entender
E não deixar as feridas expostas
E cada ponto dói sua alma
Como no amor
Com um passo em falso se torna dor
Não ande com passos largos
Chegará mais rápido ao ódio
Quem não cai nunca vai aprender
Sua alma não sangra só você
Sua raiva não te dá poder
E ela só corrói e destrói você
Ninguém cai em vão
Essa marca nunca some
São feitas para lembrar das vitórias
Está marcado na história
Escrito em você!
Ninguém cai em vão
Essa marca nunca some
São feitas para lembrar das vitórias
Está marcado na história
Escrito em você!
Quem não cai nunca vai aprender
Sua alma não sangra só você
Sua raiva não te dá poder
Ela só corrói e destrói você
Ter razão ou não do que eu falo nessa porra
Se fez a merda assume, não acusa outra pessoa
Seu choro não resolve, só te mostra que é cuzão
Não viva sua vida como um merda que não aguenta a pressão
Apontar é mais fácil, então não seja cabaço
Não venha dar uma de João sem braço
Caralho no rabo de todos os cuzão
Que fala que é brother, mas só foge quando estoura o rojão
Mais um cuzão, outro cuzão, outro cuzão
Mais um cuzão, mais um cuzão, outro cuzão
Quem que vai chorar
Quem deve se importar?
Se depender de nós
Foda-se!
Quem que vai chorar
Quem deve se importar?
Se depender de nós
Foda-se!
Quem que vai chorar
Quem deve se importar?
Se depender de nós
Foda-se!
Quem dá as caras nunca foge à luta
Quem tem coragem vai na frente, truta
Quem que dá as caras não foge
E quem irá se acovardar?
Quem não cai, não aprende a lição
Quem levanta, ensina a razão
Quem não cai, não aprende a lição
Quem levanta, ensina a razão
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3. |
Erro +55
04:40
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Erro +55, já nascemos de um erro (+55)
De um erro, de um erro, de um erro, de um erro!
Project46, São Paulo, Brasil
Persistindo no erro, como de costume
Chegou o país do samba
Do seu povo sofrido
Da excelência sempre rica
E do lixeiro do salário mínimo
Jeitinho brasileiro
Do suborno, do dinheiro
Quem dá mais sempre chega primeiro
Ha! Da injustiça ao preconceito
Quem nasce embaixo vive em baixo
E só sobe pra lavar banheiro
País dos ricos do terceiro mundo
Não paga escola, hospital, cresce largado no mundo
(Terra dos falsos)
Que não olha no olho
Mas dá tapinha nas costas depois te fuzila
Fode toda a sua vida
Oh! Pátria amada, idolatrada, mas não tem quem salve
Será que seus filhos aprendem a lição?
Oh! Pátria amada, idolatrada, mas não tem quem salve
Não haverá mais perdão!
Nas igrejas uma devoção que é invejável
Que condena um ato falho, mas aprova quem paga no ato
E vem com falso moralismo
Torce o nariz pra todo o mundo, mas é a merda que fode com tudo
Enquanto a bola for mais importante do que um hospital inteiro
Enquanto as escolas se tornam puteiro
Enquanto o fácil for melhor do que fazer direito
Enquanto o povo troca voto por dinheiro
Oh! Pátria amada, idolatrada, mas não tem quem salve
Esse é o país que vive do lixo, mas não recicla a mente
Esse é o país com chance de glória, mas não enxerga pra frente
E seu povo que rola na merda e vive indiferente
E você torce o nariz quando falam da gente
Tá vendo aquele cara do seu lado na luta?
Torrando sua grana com whisky importado e meia dúzia de puta
Cadê aquele cara que se elegeu pra te salvar?
Tá limpando o cu com o dinheiro do imposto que o povo paga
(A humanidade planeja o futuro só pra ter certeza que dará tudo errado)
(E a cada passo dado ao desastre anunciado)
(São milhões de vidas e sonhos deixados de lado)
(E essa porra de mundo que vocês entram mudos e vão sair calados)
(A gente aqui tá gritando que nada é pior do que não ter tentado)
É por isso que isso aqui é uma merda
E é por isso que isso aqui é uma merda
Se você ri e me chama de retardado
Sinceramente, foda-se parceiro
Meu recado tá dado
Meu recado tá dado
Meu recado tá dado
Meu recado tá dado!
Oh! Pátria amada, idolatrada, mas não tem quem salve
Oh! Pátria amada, idolatrada, mas não tem quem salve
Oh! Pátria amada, idolatrada, mas não tem quem salve
Oh! Pátria amada, idolatrada, mas não tem quem salve
Nosso recado tá dado
Nosso recado tá dado!
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4. |
Desordem e Progresso
05:21
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Quem são os novos retratos?
Mesmo presos e acorrentados
Ainda sim tem poder
E eles são eleitos por você
Quem alimentou a desgraça?
Tem que botar fogo nessa raça
Querem fazê-lo temer?
Mas essa ordem só é dada por você
Me sinto sem modo, sem medo
De um grito ao desespero
Então quem vai se importar?
E ninguém vai me calar
O povo é quem fala primeiro
E você pra ser eleito tem que ouvir e se calar
Somos a ordem nessa porra
Isso aqui não é a zona, a bosta desse país
Pega o seu discurso barato com todo o plenário
E enfia no meio do rabo
Quem que decide as leis e prioriza o burguês?
A sua hora está chegando, o povo decide as leis
Porque é possível ver o caos renomeado
E do jeito que está, sua fonte vai secar
A paciência vai acabar e a bomba vai estourar
Quem me dera
Quem nos dera
Vamos lutar
Fazer dos gritos as nossas leis
Quem me dera
Quem nos dera
Vamos lutar
Fazer dos gritos as nossas leis
Quem alimentou a desgraça?
Tem que tacar fogo nessa raça
Tem que fazê-los temer
Esse poder só quem tem é você
Me sinto sem modo, sem medo
De um grito ao desespero
Então quem vai se importar?
E ninguém vai me calar
O povo é quem fala primeiro
E você pra ser eleito tem que ouvir e se calar
Quem me dera
Quem nos dera
Vamos lutar
Fazer dos gritos as nossas leis
Quem me dera
Quem nos dera
Vamos lutar
Fazer dos gritos as nossas leis
Quem me dera
Quem nos dera
Vamos lutar
Fazer dos gritos as nossas leis
Agora é guerra
É só sangue que resta
Eu vou gritar
Fazer dos berros as nossas leis
Agora é guerra
É só sangue que resta
Eu vou gritar
Fazer dos berros as nossas leis
Agora é guerra
É só sangue que resta
Eu vou gritar
Fazer dos berros as nossas leis
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5. |
Carranca
05:12
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Quem veio da terra esquecida por Deus?
E jogado de lado sua vida perdeu
Com bondade na alma o mal corroeu
E espera ansioso por sua vez
E que entra no jogo que dita as leis
E de braços cruzados você vira freguês
Então nego, pode acreditar
A quadrilha não pára quando um lado chorar
Quero ver quem pá
Não adianta implorar
Se liga djow, vamos ver quem pá!
A quadrilha só pára quando um lado sangrar
Agora quem que pá? Não adianta chorar
Quem veio da terra esquecida por Deus?
E jogado de lado sua vida perdeu
Com bondade na alma o mal corroeu
E espera ansioso por sua vez
E que entra no jogo que dita as leis
E de braços cruzados você vira freguês
Então nego, pode acreditar
A quadrilha não pára quando um lado chorar
Quero ver quem pá
Não adianta implorar
Se liga djow, vamos ver quem pá
A quadrilha só pára quando um lado sangrar
Agora quem que pá? Não adianta sangrar
A vida dita, a vida manda, quem não segue desanda
E não tem saída ou encara ou apanha
Não tem esquiva e ela bate com toda a fé
Cabe a você ter coragem pra ficar de pé
Quem veio da terra esquecida por Deus?
E jogado de lado sua vida perdeu
Com bondade na alma o mal corroeu
E espera ansioso por sua vez
E que entra no jogo que dita as leis
E de braços cruzados você vira freguês
Não vai, jamais, não irá ceder
Não deixe que o mal domine você
E quanto aos Deuses, enquanto o seu Deus reinar
Não há mais saída, não tente escapar
E quanto aos anjos, e se seu anjo falhar?
E quanto as preces, e quando a prece acabar?
Não há mais perdão quando a vela apagar
A vela só apaga quando a alma queimar
A alma só queima se o fogo apagar
Ele reina na terra e se julga Deus
É o dono do morro ou escravo da vez
O refém da miséria virou um burguês
E nasce descrente do seu Deus
Sua única chance, o samba que fez
Com a arma na mão isso se desfez
Então nego, pode acreditar
A quadrilha não pára quando um lado chorar
Quero ver quem pá!
Não adianta implorar
Se liga djow, vamos ver quem pá!
A quadrilha só pára quando um lado sangrar
Agora quem que pá? Não adianta...
Não terá mal nessas terras quando o carnaval chegar ao seu fim
Não vai jamais, não irá ceder
Não vai jamais, não irá ceder
Seja o enredo do samba
Seja o enredo do samba
Seja o enredo do samba
Viva com a sua carranca
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6. |
Na Vala
05:28
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E ele acorda, com a cara na vala
Com o gosto do sangue e do barro
E a dor dos seus dentes quebrados
Tentando lembrar do que tinha rolado
De todo seu corpo gelado
Da corda com o nó apertado
Tentando ficar acordado depois de ter sido espancado
E ele levanta assustado
Procurando por todos os lados
E lembra do plano dos “nóia” que o sequestraram
E corre desesperado
Quando escuta o grito abafado
E vão estuprar sua mulher, fatiar e jogar no primeiro buraco
Não tem mais forças pra levantar
Suas preces ficaram ao chão
Sem mais forças para gritar
Mais um corpo estirado no chão
Nem era pra estar nessa estrada, mas homem que é homem tem que ver de perto
Olhar o corpo de filho na chapa de ferro dentro do necrotério
Amoroso, educado, inteligente e esforçado
Foi quando roubaram o seu carro e os deixaram jogados de lado
Poderia ser o seu filho
Poderia ser sua mulher
O que mais vai rolar nesse história?
Será que ele termina de pé?
E ele vê o seu carro, num barranco capotado
A mulher presa nos ferros e os "nóia" só com uns machucados
Não tem mais forças pra levantar
Suas preces ficaram ao chão
Sem mais forças para gritar
Mais um corpo estirado no chão!
O que você faria se alguém destruísse sua vida em um dia?
O que você faria? Você vingaria?
Se você tivesse a chance de vingar suas perdas? Me diga!
O que você faria? Você se vingaria?
Cadê seu Deus?
Cadê seu Deus?
Cadê seu Deus?
Cadê seu Deus?
Se joga no meio do barro esperando uma luz pra poder te guiar
E ver o brilho da arma no chão quando a chuva chegou pra lavar
E com a arma já carregada apontada na cara dos canalhas
Não sabe se abaixe a arma ou manda pra conta do Papa
A sirene toca, os "homi" chega e ele só fica assistindo
E vai viver com a tristeza mas nunca como assassino
No rosto a cicatriz da bala, no olho o brilho da lágrima
No peito a saudade que nunca acaba
Nada será como antes, até um próximo instante
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7. |
Empedrado
04:28
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O grito ecoa pela rua
Veio ao mundo com seu ato mais divino
Brutalizando a vida de mais um menino
Chega no mundo já largado e fudido
Numa família de seis filhos esquecidos
Nasceram todos jogados na calçada
Sem estrutura para nunca terem nada
Que vê na pedra sua única saída
Pra esquecer o seu futuro nessa vida
Mais um fantasma nasceu
Quem são os flagelados que não tem direito a vida?
(Quem são) os verdadeiros culpados por cada criança esquecida?
Nem tem direito de escolher
Quem tirou todas as chances desse rapaz?
O que tirou todas as chances do “maluco” sonhar?
Quem já nasceu sem condições de viver
E se alguém fosse ajudar esse rapaz?
E se o estado desse chance pro maluco sonhar?
Quem já nasceu sem condições de viver será um animal
Desacreditado
Não teve chance e não tem nada a perder
Mais um refém da droga e "peca" para não morrer
Terá sorte se sobreviver
E quem vai acreditar que ele só quer é paz
Ele vive a infância inteira andando entre as sombras
E todo dia é matar ou morrer
A culpa dessa porra é um sistema desprovido
Que julga as pessoas sem ao menos ter nascido
E usa a nossa grana pro seu próprio prazer
A pedra come a alma e banca todos no poder
Tente sentir a fome, o frio desse rapaz
Cidade dorme e ele fuma tudo o que é capaz
Quem já cresceu sem condições de mudar
Tente sentir o inferno desse rapaz
Querendo se matar toda vez que a brisa passar
Quem já cresceu sem condições de tentar
É mais um zumbi na rua
Não, acabou o grito de ajuda
Não, foi atraído pela Medusa
Olhe no olho do menino
Sua alma ele perdeu mas está vivo
Sinta o seu tremor desesperado
De um menino que já nasceu calado
Vermes exploram até quem tá fudido
Irão comer a sua carne e seu instinto
Pra sociedade é um caso perdido
Será julgado por não ter direito a raiva
Chutado e amassado feito lata!
E o sangue escorre pela sala
Coagula feito pedra
Na realidade é um “nada”
Na sua “brisa” ele reina
Bem vindo ao mundo do horror
A sua “brisa” te alimenta e alivia a dor
Irá pagar pelos crimes que não fez
Ou condenado por um crime que o sistema fez
Bem vindo ao mundo do horror
A sua “brisa” te alimenta e alivia a dor
Irá pagar pelos crimes que não fez
Ou condenado por um crime que o sistema fez
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8. |
Veneno
04:18
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9. |
Em Nome de Quem?
04:24
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Quem diz que é seu herói?
Quem escuta a sua voz?
Quem destrói esse país?
Quem que sai impune me diz?
Quem diz que é seu herói?
Quem escuta a sua voz?
Quem destrói esse país?
É o político safado ou o Brasil que vota errado?
Quem que sai impune me diz?
São os caras condenados ou somos nós quem paga o pato
Pare, pense e reflita
Não somos parte da matilha
O seu herói não pode ser um pastor
Com sua dor tira sua alma e injeta terror
Te transforma em escravo, vai ser descrente e desalmado
E vai votar no partido do irmão
Pagará sua benção
O inferno é logo ali e está vazio, porque os demônios estão aqui!
"Meu povo Brasileiro...
"Não vou abaixar a cabeça pra nenhum filho da puta"
Meus caros companheiros...
"Não vou cair na idéia de um porra nenhuma"
Irmãos e irmãs...
"Não vêm me dizer nenhum sermão da cruz
"O que faremos então?"
Vamos dar uma pau neles, levá-los pro SUS!
Mas toda treta que tem, você vira refém
Mas toda treta que tem, você vira refém
Não poder gritar, vão te enjaular
Vão te espancar e te crucificar
Com um terno Armani o pastor nega
Suas lanchas, mansões, pedofilia que o cerca
Só quer sustentar nosso progresso pro ódio
E denegrir a nação e sua religião
Queima!
Queima!
Queima!
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10. |
Vergonha na Cara
03:52
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Onde está o respeito, e a honra?
Quem juntar mais grana nessa merda, compra tudo nessa porra
Chupa a rola do patrão, só pra ter a promoção
Se humilhando pra caralho, só pra ter alguns trocados
Dando o golpe da barriga e se encostar por toda vida
Faz um filho sem amor só para ter a porra do dinheiro
Ver o vagabundo enchendo o cu de dinheiro
Explode banco, roubo, furto, assalto a mão armada
Um cabaço desalmado enfia um cano na tua cara
Leva tudo o que tu colhe e cê̂ não pode fazer nada
Perdeu! Perdeu! Perdeu!
Cana, cigarro, cerveja, pó e pedra
Cada um com sua faca, se matando à eras
E tudo com o aval de um engravatado de merda
É sempre a mesma coisa, o país da miséria
O país que se alimenta de sobra de prato
E é assaltado por um povo que costuma ser roubado
Não legaliza a erva para não perder mercado
Pra não criar trabalho e enfiar a grana no rabo
O governo tá pouco se fudendo pro povo
Explora o seu vício em vez de curá-lo
Promessas que falam e fazem o contrário
Te tiram de otário e dominam o plenário
Lambe as bola do patrão, só pra ter a promoção
Se humilhando pra caralho, só pra ter alguns trocados
Dando o golpe da barriga e se encostar por toda vida
Faz um filho sem amor, só para ter a porra do dinheiro
Ver que o povo inteiro está diante de um abismo
Ver todos se fudendo, porque todos foram omissos
O que nos falta é: Vergonha na cara
O que nos falta é: Não se esconder
O que te falta é: Não temer a batalha
É o que falta pra essa merda crescer
O que nos falta é: Vergonha na cara
O que nos falta é: Não se esconder
O que te falta é: Não temer a batalha
É o que falta pra essa merda crescer
É o que falta pra essa merda crescer
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Project46 Brazil
Project46 is a heavy metal band from São Paulo, Brazil.
The quintet has released one EP and
three full-length albums and have played several large rock and metal festivals in and around Brazil and South America.
Known for their politically and socially controversial lyrics, Project46’s popularity has been steadily growing.
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